Como é de conhecimento de quem trabalha com transporte de cargas no Brasil, cerca de 60% concentra-se no rodoviário, sendo um dos pilares básicos do desenvolvimento do país. Por isso, pensar no Brasil sem um transporte eficiente é inviável.
Diante do cenário atual de eleições, é normal que todos nos preocupemos com o futuro do modal. E, visto o início de um novo governo, que permite a revisão das carências e redefinição das prioridades, a Confederação Nacional do Transporte – CNT, apresentou um documento com as recomendações dos transportadores brasileiros à retomada da construção de um sistema de transporte e logística condizente com o potencial do país.
Como intuito, a Confederação visa auxiliar nossos representantes e tomadores de decisão, na escolha das ações prioritárias. As ações elencadas no documento têm como objetivos transformar e dinamizar o transporte e a logística no Brasil, adequando a oferta às demandas que o país possui. São imperativas a adequação e a expansão da infraestrutura de transporte, bem como a realização dos ajustes necessários para se reduzir a burocracia e os custos e permitir ganhos de produtividade nos próximos anos.
Entre as medidas estão:
Veículos mais novos e modernos
Os veículos pesados fabricados antes de 2012, pertencentes a fases anteriores à atual Fase P7 não contam com as tecnologias mais recentes voltadas à redução das emissões de poluentes atmosféricos. Entre esses poluentes, destaca-se o material particulado (MP), que é altamente prejudicial à saúde pública.
Programa nacional de eficiência energética
A adoção de medidas para aumentar a eficiência energética no transporte contribui para elevar a competitividade do setor transportador – devido à redução de custos de abastecimento dos veículos – e diminuir as emissões atmosféricas resultantes da queima de combustíveis, gerando importantes ganhos socioambientais e econômicos. A Confederação propõe a estruturação de um programa nacional de eficiência orientado para o transporte rodoviário de carga. De forma a auxiliar esse programa, é crucial que as inspeções ambientais veiculares sejam efetivamente realizadas no país.
Melhoria da infraestrutura rodoviária
Além de prejudicar o desempenho econômico do setor de transporte, as deficiências atuais da malha rodoviária levam a maiores níveis de emissões atmosféricas em razão da perda de eficiência energética dos veículos em rodovias de qualidade insuficiente. Para mitigar os reflexos negativos do transporte rodoviário no meio ambiente e solucionar diversos problemas logísticos, como os elevados índices de acidentes rodoviários, os atrasos nas entregas de mercadorias e a perda de competitividade dos produtos nacionais no cenário global, é essencial melhorar as condições da infraestrutura rodoviária brasileira.
Essas e demais medidas você pode conferir no documento final aqui.
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